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"Quando estiverem sentindo o tempo caminhar triste e lentamente, seja um relojoeiro. Conserte o seu tempo. E escreva a sua história com tintas de felicidade e sem ponto final."

                               

Alexsandro Souto Maior

          

Sempre brinquei de escrever. Desde os oito anos, acendia centelhas para mim. Em 1997, Mario Souto Maior, escritor e folclorista,  tratou de acender um lume, na minha jornada, ao publicar meus poemas nos jornais O pão e Diário do Nordeste, ambos do Ceará. 

Já o teatro se alumiou em 1995. Desde então, literatura e teatro passaram a caminhar juntos na minha vida.

Em 1998, participei da minha primeira antologia: Poetismo Brasileiro, editada pela ABNL - SP. 

Em 1999, estreei O Público, de Federico Garcia L'orca, prova pública do Curso Regular de Teatro do SESC.  No mesmo ano, estreei Antônio Conselheiro, de Joaquim Cardoso. Ainda em 1999, comecei a escrever meu primeiro texto dramatúrgico ao levar para o palco O terceiro dia, texto inspirado na terceira margem do Rio, de João Guimarães Rosa. Surgia o Grupo Engenho de Teatro em parceria com Eron Villar.  Com O terceiro dia, vieram as primeiras canções compostas para o teatro,  a primeira indicação de melhor texto e o prêmio de melhor trilha sonora  no Festival de Teatro de Guaramiranga, 2003.  No ano seguinte, o Grupo Engenho de Teatro faz o palco Giratório do SESC e promove oficinas de teatro em cidades de Santa Catarina. Naquele ano, eu ganhava meu primeiro prêmio com O terceiro dia  pela APACEPE.  No ano subsequente, foi a vez do texto dramatúrgico Nero ir ao palco pelo Grupo Engenho de Teatro.  Com ele, assinava a direção, que foi indicada no Janeiro de Grandes Espetáculos.  

Em 2005, Luzia no caminho das águas ganha o terceiro lugar no Prêmio Funarte na categoria para Infância e Juventude. Começo também a cursar Letras na  UNICAP  e lecionar. 

No ano seguinte, Luzia estreia sob minha direção e a de Eron Villar, que também dividiu comigo as composições da peça homônima. Faço oficinas de contação de histórias por várias cidades de Pernambuco. Ano de vivência científica pelo PIBIC - UINICAP com o trabalho O diurno e o noturno em Contos Barrocos ou unidade tripartita, de Osman Lins. 

Em 2007, vieram mais composições e oficina de contação de histórias na terceira peça do Engenho: Meninas de Engenho com texto e direção  de Eron Villar. 

Em 2008, nasce o meu primeiro filho Arthur.

Em 2009, inicio especialização em Literatura Brasileira. 

Em 2010, lanço meu primeiro livro de contos Servis Amores Senis com produção independente. 

No ano subsequente, lanço Jeremias e as caraminholas, peça escrita para infância e juventude. Nasce minha filha Maria Alice.  Ainda em 2011, ganho o Prêmios Literários da Cidade de Manaus na categoria de teatro adulto com o texto dramatúrgico Mariano, irmão meu . 

No ano de 2012,  dirijo Pindorama, caravela e malungo, espetáculo do Quadro de Cena. No ano seguinte, volto ao palco para compor músicas e para representar Damião, personagem de Mariano, irmão meu,  pelo Engenho de Teatro. 

Nesse entremeio, passo a ser curador do Leituras Cruzadas, evento com palestras e apresentações artísticas, promovido pelo grupo Dubando. Leciono na FADIMAB (GOIANA-PE) 

Em 2014, a leitura dramática Alcateia sobe aos palcos sob direção de Jorge Clésio. 

Em 2016, ganho o Prêmios Literários da Cidade de Manaus na categoria de Teatro adulto com a peça Eu e os Avelós. Naquele mesmo ano, dirijo Jr., monólogo de Marcelino Freire e interpretado por Tatto Medinni. Inicio um circuito de oficinas de literatura e dramaturgia promovido pelo SESC.

Já em 2018, é a vez da leitura dramática O discuso do Rato ganhar corpo na leitura e interpretação de Alexandre Guimarães. Nesse ano, nasce minha filha Helena.  O ano ainda reservaria o Prêmio Ariano Suassuna, na categoria teatro para Infância e Juventude, com a peça Tempo de Flor, texto feito por encomenda pelo grupo Pé de Vento, de Arcoverde. 

No ano posterior, Tempo de Flor ganha as ruas com o teatro de Lambe-lambe pelo Pé de Vento. Ainda em 2019,  lanço Inflamável, meu segundo livro de poemas, e também recebo menção honrosa pela obra de poemas A Seiva, concedida pela Academia Pernambucana de Letras. 

Durante todo esse tempo, palestra, artigo, comunicação individual, oficina, workshop foram ofertados no exercício de ao ensinar, aprender com quem aprende. Seguindo, assim, o mestre Paulo Freire. 

 

 

              

 

Alexsandro Souto Maior

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